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We can't be seen together. Our paths are separate.
You belong to the butcher, I am an alley cat.
You eat from a nickeled plate.
I eat from the lion's mouth.
You dream of love. I dream of bones.
But your path isn't easy either pal,
Not easy
To wag a tail every godforsaken day.
- Orhan Veli Kanik
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We can't be seen together. Our paths are separate.
You belong to the butcher, I am an alley cat.
You eat from a nickeled plate.
I eat from the lion's mouth.
You dream of love. I dream of bones.
But your path isn't easy either pal,
Not easy
To wag a tail every godforsaken day.
- Orhan Veli Kanik
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You were
water to me
deep and bold and fathoming
You were
moon's eye to me
pull and grained and mantling
You were
sunrise to me
rise and warm and streaming
You were
the fishes red gill to me
the flame tree's spread to me
the crab's leg /the fried plantain smell
replenishing replenishing
Go to your wide futures, you said
- Grace Nichols
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You were
water to me
deep and bold and fathoming
You were
moon's eye to me
pull and grained and mantling
You were
sunrise to me
rise and warm and streaming
You were
the fishes red gill to me
the flame tree's spread to me
the crab's leg /the fried plantain smell
replenishing replenishing
Go to your wide futures, you said
- Grace Nichols
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The heart just sulks and whines and remains a child
- Everything But The Girl
The heart wants what it wants
- Selena Gomes
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The heart just sulks and whines and remains a child
- Everything But The Girl
The heart wants what it wants
- Selena Gomes
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Garçom
She left me all behind now
Aqui nesta mesa de bar
I cry into my beer
- Reginaldo Rossi & Simply Red
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Garçom
She left me all behind now
Aqui nesta mesa de bar
I cry into my beer
- Reginaldo Rossi & Simply Red
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Me desculpe o acaso por chamá-lo necessidade.
Me desculpe a necessidade se ainda assim me engano.
Que a felicidade não se ofenda por tomá-la como minha.
Que os mortos me perdoem por luzirem fracamente na memória.
Me desculpe o tempo pelo tanto de mundo ignorado por segundo.
Me desculpe o amor antigo por sentir o novo como primeiro.
Me perdoem, guerras distantes, por trazer flores para casa.
Me perdoem, feridas abertas, por espetar o dedo.
Me desculpem os que clamam das profundezas pelo disco de minuetos.
Me desculpem a gente nas estações pelo sono das cinco da manhã.
Sinto muito, esperança açulada, se às vezes me rio.
Sinto muito, desertos, se não lhes levo uma colher de água.
E você, falcão, há anos o mesmo, na mesma gaiola,
fitando sem movimento sempre o mesmo ponto,
me absolva, mesmo se você for um pássaro empalhado.
Me desculpe a árvore cortada pelas quatro pernas da mesa.
Me desculpem as grandes perguntas pelas respostas pequenas.
Verdade, não me dê excessiva atenção.
Seriedade, me mostre magnanimidade.
Ature, segredo do ser, se eu puxo os fios das suas vestes.
Não me acuse, alma, por tê-la raramente.
Me desculpe tudo, por não estar em toda parte.
Me desculpem todos, por não saber ser cada um e cada uma.
Sei que, enquanto viver, nada me justifica
já que barro o caminho para mim mesma.
Não me julgues má, fala, por tomar emprestado palavras patéticas,
e depois me esforçar para fazê-las parecer leves.
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Me desculpe o acaso por chamá-lo necessidade.
Me desculpe a necessidade se ainda assim me engano.
Que a felicidade não se ofenda por tomá-la como minha.
Que os mortos me perdoem por luzirem fracamente na memória.
Me desculpe o tempo pelo tanto de mundo ignorado por segundo.
Me desculpe o amor antigo por sentir o novo como primeiro.
Me perdoem, guerras distantes, por trazer flores para casa.
Me perdoem, feridas abertas, por espetar o dedo.
Me desculpem os que clamam das profundezas pelo disco de minuetos.
Me desculpem a gente nas estações pelo sono das cinco da manhã.
Sinto muito, esperança açulada, se às vezes me rio.
Sinto muito, desertos, se não lhes levo uma colher de água.
E você, falcão, há anos o mesmo, na mesma gaiola,
fitando sem movimento sempre o mesmo ponto,
me absolva, mesmo se você for um pássaro empalhado.
Me desculpe a árvore cortada pelas quatro pernas da mesa.
Me desculpem as grandes perguntas pelas respostas pequenas.
Verdade, não me dê excessiva atenção.
Seriedade, me mostre magnanimidade.
Ature, segredo do ser, se eu puxo os fios das suas vestes.
Não me acuse, alma, por tê-la raramente.
Me desculpe tudo, por não estar em toda parte.
Me desculpem todos, por não saber ser cada um e cada uma.
Sei que, enquanto viver, nada me justifica
já que barro o caminho para mim mesma.
Não me julgues má, fala, por tomar emprestado palavras patéticas,
e depois me esforçar para fazê-las parecer leves.
- Wyslawa Zymborska
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