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O sempre chegando, indo a todo canto.
- Artur Rimbaud
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Dolor Y Gloria, 2019

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Sim, amava-o muito. Sim, sempre foi assim.
- Wislawa Szymborska
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Whatever is silenced will clamour to be heard, though silently.
- Margaret Atwood
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só uso a palavra para compor meus silêncios
- manoel de barros
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What I need is perspective. The illusion of depth, created by a frame, the arrangement of shapes on a flat surface. Perspective is necessary. Otherwise there are only two dimensions. Otherwise you live with your face squashed against a wall, everything a huge foreground, of details, close-ups, hairs, the weave of the bedsheet, the molecules of the face. Your own skin is a map, a diagram of futility, crisscrossed with tiny roads that lead nowhere. Otherwise you live in the moment. Which is not where you want to be. But that's where I am, there's no escaping it. Time's a trap, I'm caught in it.

- June in The Handmaid's Tale by Margaret Atwood
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[travels]
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The tourist I am
Is within

Blood vessels
Arteries
Veins

Heartbeat it it it is love
Or is it artillery?

Vain cells
Keen on skin on touch on spleen


- AR
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Juliana: I'm sorry, It's just that nothing's fixed in place anymore. You know? Nothing's solid. Like everything is just a reflection of a reflection.

The Man In The High Castle, S04E05
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You can wet the rim of a glass and run your finger around the rim and it will make a sound. This is what I feel like: this sound of glass.

- June in The Handmaid's Tale by Margaret Atwood
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it seems now like a decade, an era
- June in The Handmaid's Tale by Margaret Atwood
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tentando decifrar saudades
- ana cristina cesar
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Philo: I was a liability to you. I was your weakness.
Vignette: You were my hope, Philo.
Philo: And you survived.
Vignette: We would have done more than survive. We would have a reason to. We would have worked it out.
Philo: It could never have worked. I'm a broken thing.
Vignette: Not to me. I accepted you. All of you.

- Carnival Row, S01E03
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eu vou comer seu bolo
cake cake cake cake cake
cake cake cake cake cake
cake cake cake cake cake

pabllo vittar, psirico & rihanna
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I'll pretend you can hear me.
But it's no good, because I know you can't.
- June in The Handmaid's Tale by Margaret Atwood
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What I feel is that I must not feel.
- June in The Handmaid's Tale by Margaret Atwood
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Quero que saibam:
O meu silêncio é maior
Que toda a solidão
E que todo o silêncio

- Hilda Hilst
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[fim de 2019]


resisto
em minha perseverânsia
em minha esperânsia


- AR
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The Leftovers, S03E08


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se você me perguntar se ainda é seu todo o meu amor
eu sei que certamente vou dizer que sim
- adriana calcanhotto

a minha vida continua, mas é certo que eu seria sempre sua
quem pode me entender
- kid abelha
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não volte nunca mais pra mim
don't show up, don't come out

- adriana calcanhotto & dua lipa
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Nora to Patrick: You fucking fraud. You fucking liar! You're not in pain. Because if you were in pain, you would know there is no moving on. There is no happiness. "What's next"? What's fucking next? Nothing is next! Nothing!

- The Leftovers, S01E06
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James: I'm sorry.
Alyssa: What for?
James: For trying to make you be the answer.

- The End Of The F***ing World, S02E08
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segredos carnais à flor da pele
- ana cristina cesar
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Não tenho te dito nada.
Ligo para os outros.
O que eu poderia dizer é perigoso: certeza
(assim como
  eu disse: daqui dez anos estarei de volta) de
que nos
  reencontramos, cedo ou tarde.
Mas não sei quando

Cedo ou tarde reencontro – o ponto
de partida

- Ana Cristina Cesar
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bling bling, dame bling
bitch better have my money

- pabllo vittar & rihanna
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tô louca pro mundo acabar
tô louca pro mundo começar

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Peaky Blinders, S05E04

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   No campo de manipulação de símbolos que caracteriza o consumo, Jean Baudrillard faz do corpo "o mais belo objeto" do investimento individual e social. Desde 1970, em A sociedade de consumo, deixa claro os limites e ambiguidades da "libertação do corpo". "Sua redescoberta, escreve, após uma era milenar de puritanismo, sob o signo da liberdade física e sexual, sua inteira presença... na publicidade, na moda, na cultura de massa, ou no culto da higiene, da dietética, da terapêutica no qual é envolvido, a obsessão de juventude, de elegância, de virilidade/feminilidade, o mito do prazer que o envolve – tudo testemunha hoje que o corpo tornou-se objeto de reverência". A retórica da alma foi substituída pela do corpo sob a égide da moral do consumo. Um imperativo impõe ao indivíduo, à revelia, práticas de consumo visando aumentar o hedonismo de acordo com um jogo de marcas distintas. O corpo é movido ao título de "significante de status social". Esse processo de valorização de si, através do uso de marcas distintivas e mais eficientes do ambiente imediato, depende de uma forma sutil de controle social. O cuidado de si mesmo, inerente a esses usos, revela uma versão paradoxal do narcisismo, "radicalmente distinto, diz Baudrillard, daquele do gato ou da criança na medida em que se coloca sob o signo do valor. É um narcisismo dirigido e funcional da beleza a título da valorização e da troca dos símbolos".

BRETON, David Le. A sociologia do corpo. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2012, p. 84 e 85.
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quando eu entro
bombs go off
viro o jogo
when I enter the building

- anitta & m.i.a
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