.
.
Master of None, S03E01


 

.
.
.
every absence is an ancestor
.
.
.
Amei-te em verdade e transparência
- Sophia de Mello Breyner Andresen
.
.
.
BRISA

Que branca mão na brisa se despede?
Que palavra de amor
A noite de Maio em si recebe e perde?

Desenha-te o luar como uma estátua
Que no tempo não fica

Quem poderá deter
O instante que não para de morrer?

- Sophia de Mello Breyner Andresen
.
.
.
"tô pelespírito" - zélia duncan
.
.
.
no volume máximo

.
.
.
.
renk renk make the bed squeak
.
.
.
E eu tenho de partir para saber
Quem sou, para saber qual é o nome
Do profundo existir que me consome

- Sophia de Mello Breyner Andresen
.
.
.
JARDIM

Alguém diz:
"Aqui antigamente houve roseiras" --
Então as horas
Afastam-se estrangeiras,
Como se o tempo fosse feito de demoras.

- Sophia de Mello Breyner Andresen
.
.
.
eu me pergunto por quanto tempo a vida é viver tentando
.
.
.
lorena,

não
consigo
botar a meia
e falar ao mesmo tempo

- Ana Frango Elétrico
.
.
.
Não sei como arquivar uma montanha.
- Maria Isabel Iorio
.
.

El silencio, Marilia Tarabay, 2007