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“Mostramos vídeos, desenhamos. Mesmo assim não está fácil. A impressão que dá é que não somos amados de verdade por aqueles que considerávamos tão importantes pra nós. Está caindo a ficha que o sentimento que achávamos que era amor na verdade não é bem assim, é amor com condições. Mas existe isso com amor? Boa parte da população LGBT brasileira está sendo, neste momento, desamparada por seus familiares. Muitos de nós estão experimentando isso pela primeira vez na vida, mas já é essa a realidade da maioria trans, por exemplo. Agora está tudo (muito) pior. Junto com a decepção com familiares e amigos veio o medo. Tememos por nossas vidas. A imprensa internacional denuncia em letras garrafais, de forma escancarada. E o jornalismo brasileiro? Faz uma linha estranha, tenta parecer imparcial, mas é na maior parte covardemente omisso. O problema não se resume ao candidato que não gosta de nós e que quer colocar o Brasil na linha. Está na violência que antes se restringia às redes sociais e já começa a ser verbalizada nas ruas. Vaias, chacotas. Bullying depois de adulto. Sim, isso já está acontecendo e claramente a violência física é o que vem por aí. E como consequência, a gente se retrai, vive infeliz. Pais, mães, irmãos, amigos héteros, estamos pedindo mais do que um voto coerente com nosso amor. Estamos pedindo SOCORRO” por @thalessabino 👌🏻♥️🌈 #ezatamentchy #ELENÃO
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