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KAFKANIANO
É noite, observo meu quarto.
Todos os objetos dormem tranquilos.
Até mesmo o tempo parece descansar, pulsando
vagarosamente no relógio digital que tenho à cabeceira.
Apenas eu permaneço inquieto, em busca
de um pernilongo que jamais encontro, mas que existe,
ouço seu zunido e percebo as picadas em meu corpo.
Não há como dormir. Ele me enlouquece.
- AR
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KAFKANIANO
É noite, observo meu quarto.
Todos os objetos dormem tranquilos.
Até mesmo o tempo parece descansar, pulsando
vagarosamente no relógio digital que tenho à cabeceira.
Apenas eu permaneço inquieto, em busca
de um pernilongo que jamais encontro, mas que existe,
ouço seu zunido e percebo as picadas em meu corpo.
Não há como dormir. Ele me enlouquece.
- AR
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