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BELA VISTA
AR, São Paulo, 1996

Estou só.
Sofro e sinto-me feliz.
A dor me passa,
A cor me rasga,
Amor me fala.

Todo som me amassa,
Interroga, enrosca-se em minha alma.

O perfume me trasnforma,
meu nariz sangra.

Meus olhos decaem
mas veem bela vista:

A consciência.
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