.
.
DO PENSAMENTO E DA EXPRESSÃO

- A lógica civilizatória, segundo Nietzsche, é uma negação da vida.
- A primeira vez que a gente encontra o mundo, a gente o fotografa na memória.
- Depois a gente não mantém mais contato com o mundo, só com a memória.
- Isso leva o homem à uma exaustão psíquica.
- A exploração é um modo de exercer o poder.
- O poder é afirmativo (Foucault).
- Vida como vontade de potência.
- É mais barato criar fracos que punir fortes (Foucault).
- O pensamento é aquilo que quer fazer a gente esquecer a expressividade.
- A gente associa pensamento à lógica causal.
- A gente associa pensamento ao pensamento que nasceu na Grécia, com Sócrates e Platão.
- A racionalidade é um contorno moral dado ao pensamento.
- A verdade é moral, é um acordo de cavalheiros.
- Quem sabe onde começam e terminam o bem e o mal?.
- O pensamento é colonizado.
- O que colonizou o pensamento foi a racionalidade socrático-platônica.
- A racionalidade socrático-platônica está inserida na gramática.
- A gramática me obriga a opor o bem e o mal.
- Na natureza não há nada fixo e eterno.
- Não posso pensar por contradição, porque onde há contradição, há erro.
- Só há erro, pois só há contradição.
- A história da humanidade é feita de politeísmos.
- Não tem como estar dentro da vida avaliando a vida.
- Se a força física do universo está em expansão, você também tem que estar - ou cria nódulos.
- Razão pura (conhecer/objeto), razão prática (querer/objeto) e razão liberta (sentir/sujeito) (Kant).
- Não importa o que é o mundo, importa o que o mundo me causa (Kant).
- Nossa racionalidade nega o sentir e o afetar.
- Se eu sentir, eu vou me relacionar com a vida como fonte de alimento.
- Se o vento é uma deusa (Iansã), ele me potencializa mais que o Rivotril.
- O Rivotril é o não-vento.
- Algoritmo é uso da rede, não é a rede.
- Nós somos seres simultâneos, e não sucessivos.
- A vida é fluxo.