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Relato de um sonho
- AR
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Relato de um sonho
Vejo-me dirigindo um carro bege antigo, semelhante a um Dodge 1800. Mas durante o sonho ele não parecia antigo, pelo contrário, me parecia moderno e rápido. Quem estava ao meu lado, nova e nervosa, era Dilma. Ela usava calça jeans e uma blusa branca. Nos afastamos do movimento da cidade como quem estava em uma missão importante. Paramos do lado direito de uma rua deserta e neste mesmo lado havia um pequeno prédio de concreto onde deveríamos entrar. Porém, ao descermos do carro, ouvimos uma rajada de tiros vinda do lado oposto, eu já estava ao lado de Dilma e sugeri que entrássemos novamente no carro, pelo lado do carona, o que ela fez com rapidez e sentou ao volante. Saímos da cena atônitos e perguntei a ela se o carro era blindado. Ela respondeu que sim e acrescentou não se preocupe, vamos sair dessa. Neste momento senti uma enorme admiração por ela, talvez eu estivesse apaixonado. Eu me sentia feliz.
- AR
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Most of your pain is self-chosen.
It is the bitter potion by which the physician in
you heals your sick self.
Therefore trust the physician, and drink his remedy
in silence and tranquility.
- Khalil Gibran
- Richard Flanagan
em O CAMINHO ESTREITO PARA OS CONFINS DO NORTE
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Most of your pain is self-chosen.
It is the bitter potion by which the physician in
you heals your sick self.
Therefore trust the physician, and drink his remedy
in silence and tranquility.
- Khalil Gibran
Dorrigo nota como eles, seus homens, também estão bem mais velhos do que jamais serão se sobreviverem (à guerra) para envelhecer. No seu íntimo, será que eles sabem que têm apenas que sofrer, mas não infligir sofrimento? Ele compreende que o culto de Cristo faz do sofrimento uma virtude. Havia discutido com o padre Bob sobre o assunto. Espera que Cristo esteja certo. Mas não concorda. Não mesmo. Ele (Dorrigo) é médico. Sofrimento é sofrimento. Sofrimento não é virtude, nem faz virtude, nem a virtude flui necessariamente por ele. O padre Bob morreu gritando de terror, de dor, de desespero; ele foi cuidado por um homem que, ao que Dorrigo Evans sabia, teria sido um assaltante brutal de uma gangue de Darlinghurst antes da guerra. Virtude é virtude, e, como o sofrimento, é inexplicável, irredutível, ininteligível. Na noite em que o padre Bob morreu, Dorrigo Evans sonhou que estava num poço com Deus, que ambos eram calvos e lutavam por uma peruca.
- Richard Flanagan
em O CAMINHO ESTREITO PARA OS CONFINS DO NORTE
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.P
Para M.
Quando você me abraça,
meu mundo reinicia.
Explosões, big bang,
novas galáxias.
Seu cheiro, sua voz, seus olhos:
os mapas.
- AR
(...) o amor era o universo tocando e explodindo dentro de um ser humano,
e essa pessoa explodindo num universo. Era aniquilação, o destruidor de mundos.
- Richard Flanagan
em O CAMINHO ESTREITO PARA OS CONFINS DO NORTE
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.P
Para M.
Quando você me abraça,
meu mundo reinicia.
Explosões, big bang,
novas galáxias.
Seu cheiro, sua voz, seus olhos:
os mapas.
- AR
(...) o amor era o universo tocando e explodindo dentro de um ser humano,
e essa pessoa explodindo num universo. Era aniquilação, o destruidor de mundos.
- Richard Flanagan
em O CAMINHO ESTREITO PARA OS CONFINS DO NORTE
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Não gosto da canção, sobretudo do arranjo. Da letra gosto, mas o que me encantou foi esse pequeno trecho do vídeo, ainda que também tenha me intrigado onde os dados foram jogados.
Kiss it better, Rihanna.
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Não gosto da canção, sobretudo do arranjo. Da letra gosto, mas o que me encantou foi esse pequeno trecho do vídeo, ainda que também tenha me intrigado onde os dados foram jogados.
Kiss it better, Rihanna.
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INVOCAÇÃO À MONTANHA
Renato Rocha
Ó montanha
Como tens passado?
Não recebestes meus recados?
E tua sombra, por onde tem andado?
Atrás das barbas de outro?
Ainda chocam nuvens, os ninhos de tuas águias?
As línguas de tuas nascentes
Continuam lambendo tuas encostas?
E os ventos? Continuam alisando-as conforme gostas?
Terão apagado meu nome de tua rocha?
Esquecestes o teu humílimo profeta?
Por que não o visitas mais?
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INVOCAÇÃO À MONTANHA
Renato Rocha
Ó montanha
Como tens passado?
Não recebestes meus recados?
E tua sombra, por onde tem andado?
Atrás das barbas de outro?
Ainda chocam nuvens, os ninhos de tuas águias?
As línguas de tuas nascentes
Continuam lambendo tuas encostas?
E os ventos? Continuam alisando-as conforme gostas?
Terão apagado meu nome de tua rocha?
Esquecestes o teu humílimo profeta?
Por que não o visitas mais?
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Quem foi, perguntou o Celo
Que me desobedeceu?
Quem foi que entrou no meu reino
E em meu ouro remexeu?
Quem foi que pulou o meu muro
E minhas rosas colheu?
Quem foi, perguntou o Celo
E a Flauta falou: Fui eu.
Mas quem foi, a Flauta disse
Que no meu quarto surgiu?
Quem foi que me deu um beijo
E em minha cama dormiu?
Quem foi que me fez perdida
E que me desiludiu?
Quem foi, perguntou a Flauta
E o velho Celo sorriu.
- Vinicius de Moraes
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Quem foi, perguntou o Celo
Que me desobedeceu?
Quem foi que entrou no meu reino
E em meu ouro remexeu?
Quem foi que pulou o meu muro
E minhas rosas colheu?
Quem foi, perguntou o Celo
E a Flauta falou: Fui eu.
Mas quem foi, a Flauta disse
Que no meu quarto surgiu?
Quem foi que me deu um beijo
E em minha cama dormiu?
Quem foi que me fez perdida
E que me desiludiu?
Quem foi, perguntou a Flauta
E o velho Celo sorriu.
- Vinicius de Moraes
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